Teoria Ética de Kant e Nietzsche
Na Filosofia Moral ou ética, Kant é provavelmente mais bem conhecido pela teoria sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: o imperativo categórico "Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal".
O imperativo categórico, em termos gerais, é uma obrigação incondicional, ou uma obrigação que temos independentemente da nossa vontade ou desejos (em contraste com o imperativo hipotético).
As nossas obrigações morais podem ser resultantes do imperativo categórico. O imperativo categórico pode ser formulado em três formas, que ele acreditava serem mais ou menos equivalentes:
* A primeira formulação (a fórmula da lei universal) diz: "Age somente em concordância com aquela máxima através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela venha a se tornar uma lei universal".
* A segunda fórmula (a fórmula da humanidade) diz: "Age por forma a que uses a humanidade, quer na tua pessoa como de qualquer outra, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca meramente como meio".
* A terceira fórmula (a fórmula da autonomia) é uma síntese das duas prévias. Diz que deveremos agir por forma a que possamos pensar de nós próprios como leis universais legislativas através das nossas máximas. Podemos pensar em nós como tais legisladores autônomos apenas se seguirmos as nossas próprias leis.
Teoria Ética de Nietzsche
A ética de Nietzsche obedece ao impulso vital, porque o Homem, como ser da natureza, luta pela sobrevivência, combate para crescer, torna-se predominante, não a partir de qualquer moralidade ou imoralidade, mas porque é um ser vivo e porque a vida é simplesmente vontade de poder. Na obra A Vontade de Poder, o filósofo leva a sua concepção ao exagero, afirmando que a única realidade é a vontade de qualquer centro de poder se tornar ainda mais forte, num desejo incessante de acumulação de forças, elevando-se, cada vez mais, à condição de