Teoria X e Y
a) O ser humano ordinário, sente repugnância interior ao trabalho e o evitará sempre que puder.
b) Devido a esta tendência ao se abstrair do trabalho à maioria das pessoas tem que ser obrigadas a trabalhar a força. Devem ser controladas, dirigidas e ameaçadas com castigos. Isso para desenvolverem o esforço necessário para realização dos objetivos da instituição a que pertencem.
c) As pessoas comuns preferem que os dirijam, querem se subtrair de suas responsabilidades. As Pessoas não têm ambição, e não desejam mais nada que sua segurança.
Já para a Teoria Y:
a) O desenvolvimento do esforço no trabalho é natural. Ao ser humano comum não lhe irrita essencialmente trabalhar.
b) O controle e a ameaça de castigo não são os únicos meios de canalizar o esforço, o homem deve se dirigir e se controlar em serviço dos objetivos, cuja realização se compromete (e assim o faz naturalmente).
c) O ser humano compromete-se à realização dos objetivos da empresa pelas compensações associadas com seu lucro.
d) As pessoas se habituam a buscar responsabilidades. A falta de ambição e a insistência na segurança são, geralmente, conseqüências da mesma experiência e não características essencialmente humanas.
e) A capacidade de desenvolver em grau relativamente alto a imaginação, o engenho e a capacidade criadora para resolver os problemas da empresa, são características de grande parte da população. A dicotomia é evidente e conta-se que ao perceber que uma anulava a outra, MacGregor passou a elaborar a Teoria Z.
Pessoalmente entendo que o ser humano é tão complexo que as letras do alfabeto são insuficientes para enumerar tantas as características dos grupos sociais e m um dado momento e em espaço geográfico. Assim teríamos que elaborar a Teoria X.1, A.3.2, etc.
Douglas conseguiu captar, em nossa opinião, duas características marcantes das organizações empresariais e a forma como se relacionam com seus subordinados. Em algumas delas o ser humano é