teoria e historia

5801 palavras 24 páginas
2003

110

ARQ TEXTO 3-4

ARQUITETURA DAS ESTÂNCIAS
E FAZENDAS DO RIO GRANDE
DO SUL: DISTRIBUIÇÃO
INTERIOR E GÊNESE.
Luís Henrique Haas Luccas

Este artigo foi extraído da Dissertação de Mestrado de título “Estâncias e fazendas: a arquitetura da pecuária no Rio Grande do Sul”.1 Apresenta o tema de forma resumida, enfatizando a questão da distribuição interior. Examina as prováveis vertentes da gênese desta casa rural, refletindo sobre o tema dos obscuros caminhos percorridos pela transmissão do conhecimento arquitetônico e da dialética entre o popular e o erudito na síntese de tipologias regionais.
INTRODUÇÃO
“Chama-se estância no Rio Grande do Sul uma circunscrição dada das campinas do país, povoada de gado, cavalos e mulas, e, em certas porções, partes de carneiros; tem ordinariamente a extensão de uma sesmaria, às vezes de duas, de três e mais; os animais multiplicam-se nelas na razão da quantidade inicial, da vastidão do território e da bondade dos pastos.” (Nicolau Dreys, 1839)
As estâncias foram estabelecimentos rurais destinados inicialmente à reunião e invernação do gado solto remanescente das Missões Jesuíticas, com o objetivo de ser deslocado e comercializado no centro do país através de Sorocaba. Com o decorrer dos anos ampliam-se as atividades iniciais, passando ao criatório efetivo, às atividades agrícolas e às atividades fabris incipientes, como a produção da farinha de mandioca em atafonas, de charque, o curtimento de couro, entre outras mais recentes. Essas propriedades de origem luso-brasileira passam a denominar-se igualmente fazendas, permanecendo a designação original no sul e oeste do Estado ainda hoje, a exemplo da região platense.
O CONTEXTO: GEOGRAFIA, HISTÓRIA E SOCIEDADE
O estudo histórico preliminar dos fatos que deságuam na atividade pastoril rio-grandense, e seu percurso através de quase dois séculos que a pesquisa abrange, é o ponto de partida para a compreensão da arquitetura estancieira. Os

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