Sociologia
O trabalho no Brasil foi por anos a escravidão, no fim do século XIX ela foi abolida no país.
As primeiras décadas depois da escravidão
Até mesmo antes do fim da escravidão grandes proprietários de terras procuraram trazer imigrantes para trabalhar em suas terras. A primeira experiência de utilização da força de trabalho legalmente livre e estrangeira foi realizada pelo senador Vergueiro, grande fazendeiro, trouxe 364 famílias da Alemanha e da Suíça, mais tarde importou mais alguns colonos, a ajuda financeira vinha do governo da província de São Paulo, eles arcavam com os custos.
Esse sistema ficou adotado como colonato, as famílias chegavam aqui e assinavam um contrato nos seguintes termos: o fazendeiro adiantava uma quanta necessária ao transporte e aos gastos inicias de instalação e sobrevivência dos colonos e de sua família, que deveria plantar e cuidar de um número determinado de pés de café. No fim da colheita dividiam com o proprietário. Os colonos eram obrigados a pagar juros pelo adiantamento e não podiam sair da fazenda enquanto não houvessem saldado sua divida contraída com o fazendeiro. Assim acabou se criando a “parceria de endividamento”, os colonos ficavam devendo e morriam e isso ficava de pai para filho.
As primeiras experiências não foram tão boas, os colonos não aceitavam tanta exploração e acabavam fugindo da fazenda. A imigração ficou estagnada até os anos 80 daquele sexo, depois voltou com vigor. O tempo passou e os trabalhadores tinham melhores condições como na carga horária semanal, melhorias no salário e etc. Quando a condição era precária, os trabalhadores iniciaram vários movimentos por meio dos quais pretendiam modificar essa situação.
A imprensa apoiava, e os trabalhadores faziam muitas greves. Com o desenvolvimento industrial crescente as preocupações com o trabalhador rural continuaram, mas atenção maior das autoridades se voltava para as condições do trabalhador urbano, que determinaram a regulação das atividades