Teoria da História
Teoria da História como área de reflexão está intimamente ligada à filosofia e as ciências sociais, mas, necessita também de conhecimento linguístico e literário.
Novos autores constroem reflexões a partir de experiências anteriores sem, contudo desmentir o que já existe. Antes, porém, os dados são analisados num contexto de vida moderno.
Os caminhos da pesquisa histórica desde as escolas tradicionais (Greco-romanas) até hoje, são objeto de reflexão da Teoria da História.
O termo remete a uma visão do tempo que muda de forma subjetiva de acordo com as condições de visibilidade do observador.
Na Grécia Antiga, com Heródoto (484-420 a.C.), temos o início dos testemunhos históricos (no sentido que hoje conhecemos) através de experiências do historiador primeiramente de forma oral e posteriormente através de obras escritas que não deixaram de carregar certa opinião pessoal do autor.
Tucídedes (460-395 a.C.) dispensa as entrevistas com o povo e seus relatos místicos e foca no que poderia ser verdadeiramente comprovado, através de causas imediatas.
Aristóteles (384-322 a.C.) falou da preocupação com o efêmero como algo que nada acrescenta à natureza humana por seu caráter passageiro. Entretanto quando o relato é feito de forma poética apresenta uma lição moral e filosófica.
A historiografia greco-romana juntamente com o cristianismo muda o conceito de utilidade da história.
O cristianismo embora use de pensamentos filosóficos antigos ressalta a presença de um Deus que passa a intervir de forma incontestável apesar de não demonstrável. E prega a fatalidade do tempo, que se dá de forma linear, desde a Criação até o Juízo Final.
SURGIMENTO DA HISTÓRIA E POSITIVISMO
RENASCIMENTO – Escritores da Renascença, como Lorenzo Vala (1407-1457), que contestou um documento da época de Constantino, onde o mesmo doava terras para a Igreja, desenvolvendo assim um saber crítico.
As novas traduções de obras históricas para língua como francês, inglês e