Teoria socio-politicas
O debate sobre a importância do meio e a natureza na construção do indivíduo tem sido um tema freqüente nas teorias interacionistas, do biopoder e biopolítica, e na teoria psicanalítica. Esse trabalho tem por objetivo principal sintetizar as teorias acima citadas, dando ênfase nos principais pontos característicos de cada uma, ressaltando assim aproximações e diferenças entre elas. A premissa básica do interacionismo perpassa pela compreensão de que os seres humanos se relacionam com os objetos existentes no mundo baseado no “significado” que eles possuem. Neste sentido Strauss (1999), afirma que “o ato de identificar os objetos, quer físicos quer humanos, permite a uma pessoa organizar sua ação com referência a esses objetos”. No entanto, os significados podem ser codificados de formas diferentes dependendo do contexto que o observador encontra-se inserido. Sendo assim, os “significados” devem ser analisados permeados por produtos de interação social, trabalhados, assim, em “produtos sociais”. As pessoas vêem a si mesmas indiretamente, levando em consideração, sobretudo, a visão que os outros possuem delas próprias. Segundo o mesmo autor supracitado “a interação face a face é um processo fluido, móvel ‘corrido’; durante seu curso, os participantes tomam sucessivas atitudes um com relação ao outro”. Pode-se abstrair disso, que desenvolvemos nosso eu – self - aos nos tornarmos objetos para nós mesmos, pois inicialmente se desenvolve a consciência sobre as outras pessoas para posteriormente desenvolvermos a consciência de nós mesmos. No interacionismo interessa-se pelo estudo de interação entre as pessoas como membros de grupos. As teorias interacionistas apóiam-se na idéia de interação entre o ser humano e o meio; posteriormente a relação diádica e daí