Teoria Neodarwinista
O que é?
Primeiramente, vamos definir evolução. Evolução é o processo através do qual ocorrem as mudanças ou transformações, nos seres vivos, ao longo do tempo, dando origem a espécies novas.
É de referir que a Teoria Neodarwinista se baseou, inicialmente, em dados fornecidos pela Anatomia Comparada, pela Paleontologia, pela Biogeografia e pela Embriologia. Com o avanço da Ciência, novos dados da Citologia, da Biologia Molecular e da Genética vieram fortalecer esta tese.
A Teoria Neodarwinista, desenvolvida pelos geneticistas T. Dobzhansky e S. Wright, pelo taxonomista Ernst Mayr, pelo paleontologista George Simpson e pelo G. L. Stebbins, assenta em três pilares: A existência de variabilidade genética nas populações, consideradas como unidades evolutivas; a seleção natural como mecanismo principal da evolução; a conceção gradualista que permite explicar que as grandes alterações resultada da acumulação de pequenas modificações, que vão ocorrendo ao longo do tempo. Esta teoria, colmata os “buracos” da teoria Darwinista. No fundo, a Teoria Neodarwinista, reformula a Teoria Darwinista tendo em conta os conhecimentos da Genética.
Dados da Anatomia Comparada (imagem página 158)
Os animais apresentam estruturas anatómicas semelhantes, o que sugere a existência de um ancestral comum.
Existência de órgãos homólogos, análogos e vestigiais.
1. Órgãos homólogos:
São estruturas que, apesar de desempenharem uma função diferente, apresentam um plano estrutural semelhante, a mesma posição relativa e origem embriológica idêntica (a homologia é interpretada como resultado da seleção natural efetuada sobre indivíduos que conquistaram meios ambientais diferentes). Darwin admitiu que os organismos de uma determinada espécie, ao migrarem para zonas com características ecológicas diferentes, seriam sujeitos a uma seleção natural que determinaria a sobrevivência daqueles que apresentassem características que os tornassem mais aptos para esse meio. ->