Teoria neoclássica
Definindo o papel do Administrador
A Teoria Neoclássica da Administração surgiu na década de 50, criada por autores que não formam uma escola bem definida, mas sim um movimento relativamente heterogêneo. Tem como principais características a ênfase na prática da administração*, nos princípios gerais de administração* e nos objetivos e resultados*, além da reafirmação dos postulados clássicos* e do ecletismo nos conceitos*. Os autores neoclássicos se focam em estabelecer os princípios gerais da Administração com o intuito de orientar o administrador no desenvolvimento de suas funções. Tais princípios devem definir o processo pelo qual o administrador deve planejar, organizar, dirigir e controlar o trabalho dos seus subordinados.
Para os neoclássicos, o bom administrador é “aquele que consegue liderar um grupo a alcançar seus objetivos com o menor gasto de recursos e de esforço e com menos atrito com outras atividades úteis”. Para eles, a administração é uma técnica social necessária a todo esforço humano coletivo, sendo que o ser humano cada vez mais necessita cooperar com outras pessoas para alcançar seus próprios objetivos. A administração é, então, a coordenação de atividades grupais.
Define-se que todas as instituições são organizações e tem uma dimensão administrativa comum. Um dos principais autores dessa teoria, Peter Drucker, define que existem três aspectos principais nas organizações: quanto aos objetivos*, quanto à administração* e quanto ao desempenho individual*.
Os neoclássicos também incrementam o conceito de organização formal, que consiste em um conjunto de posições funcionais e hierárquicas orientado para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços. Seus princípios fundamentais são: divisão do trabalho*, especialização*, hierarquia* e amplitude administrativa*.
Um assunto amplamente discutido pela Teoria Neoclássica é o problema da centralização versus descentralização, que se referem ao nível