Teoria Humanista Carls Rogers
Trata-se, antes de mais nada, de assumir a liberdade humana - a possibilidade de tomar decisões e ser responsável por elas. Rogers não nega a existência de toda a sorte de forças exteriores que constringem o homem, mas vê que, em todas as situações nas quais ele se encontra, sempre há, por menor que seja, um âmbito de decisão. Na decisão, é dada a oportunidade ao homem, desde si mesmo, a partir de uma força interior inerente a cada um de nós, de tornar-se, para além dessa liberdade de decidir, o que se é. Desse modo, é tomada como pressuposto fundamental a liberdade de escolher, enraizada nessa força interior que nos permite tomar decisões para crescermos e termos uma vida realizada. Por outro lado, à proporção que nos realizamos, tornamo-nos mais aptos a escolher e tomar decisões livres de coerções exteriores.
Assim, a psicoterapia elaborada por Carl Rogers seguirá a tendência de olhar o homem como pessoa e, por isso, centrará seus esforços no cliente. Assim, tal tipo de terapia dependerá menos da aquisição de conhecimentos do terapeuta e mais da relação do terapeuta com o cliente e, sobretudo, do