Historicidade
A fase Pré-Científica compreende as historiografias Grega, Romana, Cristã Medieval e renascentista. É com os gregos e especificamente com Heródoto que pela primeira vez uma investigação do passado, afasta o aspecto mitológico. Uma historiografia focada nas “coisas humanas” em detrimento das “coisas divinas”.
Heródoto num pensamento nada comum para os gregos procura estabelecer os motivos que determinam os fatos históricos. Os romanos por sua vez num sentido de espírito nacionalista. Passando a historiografia greco-romana a assumir uma visão universalista.
O Teocentrismo volta em cena com a Idade Média, retrocesso que remete a preocupação do historiador em justificar a história na vinda do filho de Deus ao Mundo e com isso a analisar as repercussões do advento.
Com o movimento Renascentista o Antropocentrismo retorna e ressurge a herança cultural clássica, desenvolvendo a Epigrafia, a Arqueologia, etc. que irão auxiliar o estudo da História.
Inicia-se então, a fase de transição que se caracteriza por grandes filósofos como: Voltaire, Montesquieu e Jean Jacques Rosseau que estão para lançar as bases filosóficas do novo mundo. Inicia-se o estudo das sociedades em detrimento de grandes personalidades numa historiografia Racionalista ou Iluminista.
O Liberalismo e Romantismo entram em cena debruçando-se sobre o Homem, a sociedade e os municípios. Nessa fase a subjetividade acompanha as narrativas históricas e tem grande simpatia pela Idade Média. Também se amplia a divulgação cultural aumentando o público e diversificando os historiadores que, neste momento já seriam em alguns casos, jornalistas.
Auguste Comte lança as bases do Positivismo, onde o papel do historiador passa a ser a pesquisa dos fatos. Sua narrativa torna-se tanto impessoal quanto possível contrariando a subjetividade Romântica.
Movimento Historicista - O positivismo de Comte não poderia ser,