Teoria holistica
Em 1961, Wanda McDowell apresentou o relacionamento entre enfermagem e homeostasia, concebendo, em conseqüência, um sintoma para a administração do cuidado do paciente.
De acordo com esta teoria, o paciente comunica continuamente informações sobre ele e suas condições. A enfermagem colhe estas informações por meio de sua observação e capacidade de comunicação.
Assim, ela funciona como um monitor. Contudo, há três níveis de atuação deste monitor, cada um refletindo um grau diferente de complexidade e combinação de papéis.
Uma vez que a enfermeira tenha informações sobre o seu paciente, ela pode proceder de várias maneiras em relação a estas mesmas informações:
1º. Pode simplesmente passar a informação verbalmente ou por escrito;
2º. Pode ir mais além e comparar a informação que obteve do paciente (isto é, sua condição atual) com o ideal ou estado ótimo para ele. E assim ele procura estabelecer a divergência entre o normal e o patológico.
3º. Pode ir adiante e chegar a reconhecer a discrepância entre o estado atual do paciente e o normal, e inicia uma ação para diminuir ou atuar na diferença entre o estado atual e o desejado.
EXEMPLO:
O enfermeiro verifica a pressão de um paciente e encontra 100mmHg/60mmHg. Se ele atuar no 1º nível, ele somente anota na papeleta do paciente e talvez informe ao seu superior sobre essa pressão.
Contudo, ele pode verificar que, na admissão, este paciente tinha uma pressão de 150mmHg/100mmHg; recordando seus conhecimentos sobre pressão arterial para um paciente com a idade e a condição daquele em estudo, pode verificar e comparar a pressão obtida no momento com a anterior.
Ele então reconhece a discrepância entre os dados e comunica a anormalidade ao médico. Dessa maneira, está atuando no 2º nível, onde ele é não só monitor da informação, mas comparador de um sistema;
se além de simples anotação ele também faz com que o paciente permaneça no leito, coloca suas pernas a nível mais