Teoria Geral do Estado "Fichamento"
(Pag. 49 á 78)
1. MAQUIAVEL: ENTRE A VIRTÚ E A FORTUNA, O TRATAMENTO INSTRUMENTAL DAS AÇÕES MORAIS COMO RAZÃO DO ESTADO. (Pag.49)
(...) Maquiavel deve ser analisado em seu contexto histórico, pois foi fiel á sua época e á sua classe, justificando a organização das monarquias nacionais absolutas como forma política do Estado moderno que permitia e facilitaria um ulterior desenvolvimento das forças produtivas do capitalismo. (pag.50)
Maquiavel tinha sua maneira de se posicionar, mas tentava não fugir dos princípios “Leis e ordens” e também dava justificativas dos seus atos, era um homem legalista.
No Livro “O Príncipe” Maquiavel desenvolve o manual do poder, discorrendo sobre a posição dos governantes que está direta e indiretamente ligado ao Estado. Mesmo se tratando de uma forma de governo da época, podemos estudar, pois trata das diversas formas de governo e Estado.
(...) O conceito pessimista do homem, pressuposto metodológico no sistema de ideias maquiavélicas, serve para explicar a conduta cínica, sem contemplações, dos governantes, e para demonstrar a corrupção das formas políticas, dada a inimutável natureza humana. (pag.51)
O pessimismo do homem maquiavélico serviu para explicar a conduta. Ou seja, não havendo êxito no governo ou em sua politica, ou aparecendo a real intenção em suas propostas subentende que a corrupção não esta ligada ao poder que exerce e sim nos princípios éticos e morais convictos por ele.
2. Bodin: O SIGNIFICADO DE SUMMA POTESTAS18 (Pag. 52)
(...) O conceito de soberania, como cerne do Estado moderno, foi insculpido por Jean Bodin, o teórico mais importante dentre os politiques19, em busca da fundamentação da causa da comunidade política que permitira á monarquia francesa consolidar-se mediante a imposição da ordem pública. 20 (Pag.52)
Bodin acreditava que o reconhecimento