Teoria geral da administração

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Ao longo do tempo, a higiene e a educação foram colocando-se como atividades complementares da assistência, o que levou o filantropo inglês Jeremy Bentham a propor em Londres , ainda que no final do século XVIII, a criação de um Ministério da Saúde Pública, englobando essas três áreas.

Na sociedade de Organização de Caridade havia muitas manifestações contra o us do inquérito domiciliar com fins repressivos e coercitivos. Octavia Hill, em Londres e Josephine Shaw Lowell, em Nova Iorque, defenderam em diferentes ocasiões a sua utilização, tanto para regularizar a concessão de auxílios quanto para promover a reintegração social do indivíduo, conforme proposta de Nightingale. Nessa mesma perspectiva , Edward Devine, secretario da Sociedade de Organização da Caridade de Nova Iorque, posicionou-se em 1897, mostrando a importância de se lutar não só pelo uso adequado do inquérito domicilar como também pela qualificação dos visitadores voluntários.

Nessa fase final do século XiX, a preocupação com a qualificação dos agentes profissionais era geral nas Sociedades de Organização da Caridade, tanto da européia quanto da americana, uma vez que seu número crescera muito e se tornava imperioso capacitá-los para o enfrentamento da “questão social”, sensivelmente agravada por um decadente regime capitalista e por uma esclerosada ordem social burguesa.

Criação das Escolas e profissionalização do Serviço Social

Partilhando plenamente da tese que postulava a criação de escola de Serviço Social como forma de qualificar os agentes para o exercício profissional, Mary Richmond, da Sociedade de Organização da Caridade de Baltimore, exerceu importante papel no sentido de torná-la realidade. Além de difundi-la, durante a realização da Conferencia Nacional de Caridade e Correção , em 1897, em Toronto, propôs que se criasse uma escola para o ensino de Filantropia Aplicada.

Acolhendo a concepção dominante na sociedade burguesa de que aos problemas sociais estavam associados

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