Teoria Geral da Administração
1720 palavras
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As perspectivas referentes às organizações e suas formas de atuação modificaram-se ao longo do tempo. Aspectos particulares das épocas as quais as teorias administrativas foram elaboradas, como financeiros e culturais, levaram estudiosos a alterarem e aprimorarem suas visões do funcionamento das organizações e seus trabalhadores ao longo do tempo. No início do século XX, a partir da ideia da racionalidade absoluta do homem e avaliando este como um ser controlável e movido a incentivos monetários, surge a Escola Clássica de Administração. Esta escola defende suas ideias a partir de uma organização formal, sustentando que o importante é aperfeiçoar as regras e estruturas da mesma a fim de maximizar os resultados. A concepção da natureza humana neste modelo é denominada de “Homo Economicus”, a qual se refere a um ser previsível, egoísta em seus propósitos e passível de controle, pois aperfeiçoa suas ações após pesar todas as alternativas possíveis. Assim, como modelo da Escola Clássica, apresenta-se o modelo de Henry Ford, o Fordismo. Este adere todas as características defendidas pela escola e seus métodos de produção na organização, como a fabricação em série e em larga escala e a divisão do trabalho. Entretanto, o modelo e a escola não favoreciam a inovação e adaptação ao mercado, e tratavam de forma simplista a natureza humana. Dessa forma, a partir dessa crítica, surge a Escola de Relações Humanas. A Escola de Relações Humanas surge, em meio a uma grande crise que fragilizou o modelo capitalista, em 1972. Diante disso, a preocupação principal dos administradores era o aumento da produtividade e uma redução de custos. A escola defende suas concepções a partir de uma organização informal, a qual o indivíduo é um ser complexo, sendo necessário agir a partir de suas especificidades, pois os trabalhadores são influenciados por elementos que trazem de sua cultura e hábitos próprios e refletem diretamente em sua forma de socialização. Diante