Teoria Geral da Administração
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Até recentemente, traduzia-se o termo administração como: “aquele que realiza um trabalho sob o comando de outro”. Na realidade, mais do que uma questão de etimologia da palavra, essa tradução apresentava uma visão de administração que enfatizava a hierarquia das gerências sobre o trabalho. Muito dessa visão teve origem com a da Escola Clássica de administração, mais particularmente com Taylor e Ford. Porém, a abordagem clássica também possui outras contribuições relevantes sobre como organizar os fluxos de conhecimento no interior das fábricas, o que era inédito para as empresas que entravam na II revolução Industrial. O início do século XX foi marcado pelo crescimento da inovação (energia elétrica, indústria automobilística, siderurgia, indústria elétrica, química e outras). As empresas passaram a ser intensivas em capital, com grandes dimensões físicas e máquinas complexas. O trabalho deixava de ser feito em pequenas unidades para igualmente atingir elevado nível de complexidade e integração. Nesse ponto, a administração se fez necessária para integrar esforços não apenas no plano da força física do operário sobre a matéria prima, mas no entendimento das tarefas. Cabe destacar que os fluxos de conhecimento foram mediados por um novo tipo de profissional: o gerente. Esse passou a ser responsável por estabelecer como cada tarefa deveria ser feita, melhorar a produtividade, respeitar a integridade física do trabalhador e contribuir para o aumento dos mercados ao repassar a produtividade para os salários. Dito de outra forma: encontra-se em Taylor várias referências esparsas à necessidade de melhor conhecer, aprimorar, elevar a produtividade de trabalho que podem ser consideradas as bases da gestão do conhecimento. Ao mesmo tempo, tais referências tiveram que evoluir ao longo do século XX para chegar ao que denominamos atualmente de gestão do conhecimento. Essa evolução aparentemente lenta explica-se pelo fato da Escola Clássica ser uma ruptura como o modelo da I