Teoria Estruturalista
Segundo Chiavenato (1936, p.79) “A teoria estruturalista veio representar um verdadeiro desdobramento da teoria da burocracia e uma leve aproximação em direção à teoria das relações humanas.” Na teoria clássica, o homem era tratado como máquina; na teoria das relações humanas, ocorreu uma visão ingênua do homem social, acreditando que não há divergências nos objetivos da empresa e do trabalhador; já a teoria da burocracia é muito idealizadora, sendo na prática inviável, quase utópica. Apesar dessas críticas, cada uma contribuiu para um enfoque parcial e fragmentado da organização na criação da teoria estruturalista.
O movimento estruturalista foi predominantemente europeu e teve caráter mais filosófico. A teoria vem com o conceito de estrutura, uma composição de elementos que são visualizados juntos, sendo as partes reunidas em um arranjo estruturadas e subordinadas a todo e qualquer modificação em uma das partes, implicando em modificações nas demais partes.
A teoria estruturalista foi de grande influência nas ciências sociais e na administração. Seu surgimento foi necessário para abranger os aspectos que as teorias anteriores omitiam, integrando grupos sociais que compartilhavam alguns dos objetivos da organização. É um conjunto de elementos relativamente estáveis que se relacionam no tempo e espaço para formar um todo. Sendo representada neste trabalho por Etzioni, Blau e Scott, Thompson e Perrow.
CAPÍTULO 1 - CARACTERÍSTICAS DO ESTRUTURALISMO
1.1 Submissão do indivíduo à socialização
No estruturalismo todos os setores da organização são conectados, fazendo-se necessário que um único funcionário desempenhe vários papéis e não só aquele no qual foi contratado, cooperando com os integrantes dos setores para que não ocorram problemas. O motivo é que quando é feita alguma alteração em uma parte do processo, todo o restante do processo é afetado. Para isso, utilizam-se as recompensas sociais e materiais fazendo o indivíduo aceitar os vários papéis