Teoria estruturalista
Este tipo de estrutura tem como uma de suas características o seu caráter temporário. Ela terá duração pelo tempo necessário à execução do projeto. Terminada a tarefa, o pessoal que temporariamente havia sido destinado a ela é designado para outros departamentos ou outros projetos (OLIVEIRA, 2001).
Oliveira (2001, p.124) define projeto como “um trabalho, com datas de início e término, com resultado final previamente estabelecido, em que são alocados e administrados os recursos, tudo isso sob a responsabilidade de um coordenador”.
As principais vantagens deste tipo de estrutura, de acordo com este mesmo autor são:
- permite alto grau de responsabilidade do grupo de execução do projeto;
- alto grau de conhecimento dos trabalhos inerentes ao projeto;
- alto grau de adaptabilidade e versatilidade;
- melhor atendimento ao cliente do projeto;
- melhor cumprimento dos prazos e orçamentos.
Como desvantagens, Pompermayer (2000) considera que este tipo de estrutura concentra recursos e pessoas em cada projeto provisoriamente e, quando se conclui um projeto, pode haver a indefinição com relação a outros projetos. Ainda pode ocorrer a descontinuidade ou paralisação do projeto, além da imprevisibilidade quanto a futuros novos projetos. Logo, pode-se considerar que este tipo de estrutura torna-se viável quando a concentração de recursos é grande com datas e prazos de execução.
Estrutura Celular
Esta estrutura surge, de acordo com Pompermayer (2000), da necessidade de uma forma diferente de estruturar a organização, apropriada à crescente complexidade, tanto de suas atividades quanto de seu relacionamento com o ambiente externo. É uma forma organizacional que tem como característica a quase ausência de estrutura e alta flexibilidade, seu delineamento quase não existe e a informalidade é elevada (VASCONCELLOS & HEMSLEY, 1997). No quadro 4 a seguir algumas das características deste tipo de estrutura podem ser observadas: