Teoria econômica paeg
Com início do Brasil renovado após a crise mundial de 1929, que se iniciou nos Estados Unidos, vivenciou-se, no território brasileiro, uma época de transição econômica para se tornar um país industrializado e encarar os padrões impostos pelo segundo ciclo revolucionário industrial. Vivenciou-se também um período crucial para a economia brasileira quanto ao processo de industrialização quando o Plano de Metas, implementado por Juscelino Kubitscheck, impulsionou a instalação de empresas multinacionais, paralelamente à construção da nova sede poítico-administrativa do Brasil; a princípio, o Plano de Metas incentivava a arrecadação de divisas estrangeiras e, ao mesmo tempo, o crédito privado advindo de empréstimos em curto prazo.
Após contrair dívidas impagáveis em razão da intensa dependência tecnológica e da grande quantidade desses empréstimos, despencou-se o ritmo de desenvolvimento do setor industrial, o que levou o governo João Goulart a implantar o chamado Plano Trienal, plano este que foi idealizado por Celso Furtado, com o intuito de contrabalançar os efeitos da dívida contraída no período anterior, mas que, de fato, acabou por fracassar em razão da queda do Produto Interno Bruto do Brasil e da crise do modelo do Processo de Substituição de Importações, resultantes da ruína do populismo de Goulart; em outras palavras, o Plano Trienal também não obteve êxito na economia nacional, sobretudo pelo fato de este ser irrelevante à comunidade estrangeira.
Assim que foi vigorado o governo militar, mais precisamente no governo Castelo Branco, foi implantado um novo plano que abrangeria os principais pontos de atenção governamental: redução de desequilíbrios regionais, na qual uma determinada região brasileira crescia rapidamente em prejuízo da outra: ajuste deficitário dos pagamentos, ou seja, fazia-se necessária uma rigorosa avaliação corretiva nas dívidas externas acumuladas nas gestões anteriores; reformas