Economia
A década de 60 é marcada sobretudo pela transição de um sistema democrático para um regime militar fortemente autoritário.
3.1- A crise dos anos 60.
Reversão da situação econômica:
Primeira grande crise da industria com queda dos investimentos, e queda da renda brasileira.
Inflação chega a mais de 90% ao ano em 1964.
Problemas herdados do governo anterior, em parte, conseqüências do plano de metas.
Explicações para essa crise:
Políticos: Instabilidade política (conjuntural). Crise do populismo (estrutural).
Econômicos: Política econômica recessiva de combate á inflação (estrutural) Crise do PSI; crise cíclica endógena de uma economia industrial; Inadequação institucional (estruturais).
O Plano Trienal:
1963 o governo de João Gourlat, lança o Plano Trienal para combater a inflação, garantir crescimento até 1965 e criar as reformas de base.
O Plano procura elaborar uma política fiscal restritiva. Elevação da carga tributária e corte nos gastos do governo. Política monetária restritiva, principalmente restringindo crédito ao setor privado.
Previa a entrada de capitais externos através da renegociação da dívida externa.
Conclusão: O Plano Trienal não deu certo, basicamente porque não foi bem recebido pela comunidade internacional.
3.2- Os governos militares e o PAEG. Em 1964, aumento da inflação e do déficit no balanço de pagamentos.
O golpe militar de 64, impõe de forma autoritária uma solução para a crise política.
Reformas institucionais e condução da política econômica de forma adequada e segura.
Plano de ação econômica do governo, PAEG, visando resolver os problemas econômicos.
Inicio do governo Militar, a estabilização da inflação é a prioridade econômica.
O PAEG pode ser dividido em duas linhas de atuação:
1. Políticas conjunturais de combate á inflação. A inflação deveria ser reduzida pela contenção da demanda agregada.
2. Reformas estruturais que