Teoria dos sofistas
As soluções para a origem do universo de base religiosa invocam uma entidade metafísica chamada “Deus”. Deus seria uma espécie de “Grande Fantasma” que, com seu poder e sabedoria infinita, criaram o Universo.
As teorias religiosas, apesar de serem amplamente aceitas pela maioria da população, não passam pela maioria dos critérios de avaliação acima.
- Falha do Critério 1: A teoria do “Grande Fantasma” não é logicamente consistente já que, pela própria definição de Universo, se Deus existisse, também deveria fazer parte do Universo, uma vez que o Universo é definido como o conjunto de tudo o que existe. Assim, Deus poderia servir apenas para explicar a geração dos elementos físicos do universo, mas não do próprio Universo. Se a teoria precisa explicar a origem do universo então ela precisaria explicar a origem do próprio Deus.
- Falha do Critério 2: O “Grande Fantasma”, normalmente, também vem acompanhado de outros atributos como Consciência, Onisciência, Onipotência, e bondade o que gera incompatibilidade com a realidade observável ( ver o “ Diabinho Azul Jocaxiano ”).
- Falha do critério 3: O “Grande Fantasma” também é incompatível com a “Navalha de Ocam” pois, sendo hipoteticamente dotado de infinita sabedoria e poder, foge do critério da simplicidade exigido pela “Navalha de Ocam” em relação às teorias físicas sobre a origem do universo. Ou seja, é um contra senso invocar uma entidade mais complexa para explicar uma mais simples se não existe uma explicação para a própria entidade mais complexa.
2. As Teorias Naturais (ou não religiosas)
As teorias naturais são preferíveis às religiosas por não pressuporem a existência de um ser de alta complexidade. As teorias naturais podem ser divididas em dois grupos:
As teorias naturais de base física e as teorias naturais de base filosófica. 3.1 As Teorias Naturais de base Física
As teorias naturais de