Teoria dos Jogos e Relações Internacionais: Um Balanço dos Debates
Os neo-institucionalistas buscar quebrar a ideia dos realistas que diz respeito à impossibilidade da cooperação, afirmando que o aumento dos níveis de interação entre os Estados, gera uma maior busca por cooperação.
Os neo-institucionalistas defendem como fundamental o papel das instituições internacionais na promoção da cooperação. Os mesmos afirmam que a cooperação entre os Estados se dá de forma contínua, envolvendo estratégias de reciprocidade e ajustamento mútuo do comportamento dos participantes, e ainda alegam que o principal problema à cooperação é o receio a fraude e ao abandono.
O ponto fundamental que dita à elevada importância das instituições internacionais na promoção da cooperação entre os Estados se dá quando essas instituições ditam regras que inibem o perigo da fraude e do abandono.
Os neo-realistas defendem a ideia de que os Estados são movidos pela disputa por poder. Para eles o problema da cooperação é que o que move os Estados é a preocupação com o poder relativo, os Estados não estão preocupados em alcançar o maior ganho individual, mas sim impedir que os outros Estados aumentem seus ganhos relativos.
Quanto à durabilidade dos arranjos cooperativos, os neo-institucionalistas afirmam que a repetição do jogo de interação só vem a garantir uma melhor cooperação visto que a fraude é menos provável em josos repetidos. Já os neo-realistas afirmam que s Estados iriam preferir arranjos menos duráveis, dos quais possam se retirar caso as diferenças nos ganhos venha a favorecer seu parceiro.
Por exemplo, analisando um sistema em que há 3 Estados, A e B, no qual A é um Estado muito forte economicamente com relação ao Estado B, em um tratado de livre comércio, diante das assimetrias dos