Teoria do Valor - Smith e Ricardo
Ao contrário dos fisiocratas, Smith nega que o trabalho industrial é estéril. Porém, está longe de desprezar a agricultura, para ele a agricultura é de todas as profissões, a mais útil à sociedade. Daí, Smith levanta o princípio de que o preço natural das coisas é igual ao necessário para remunerar o trabalho exigido pela sua produção. O ponto de partida da teoria de Smith foi enfatizado da seguinte maneira: O trabalho era o primeiro preço, o dinheiro da compra inicial que era pago por todas as coisas. Assim, Smith afirmou que o pré-requisito para qualquer mercadoria ter valor era que ela fosse produto do trabalho humano.
Adam Smith conseguiu ver o trabalho como determinante do valor de troca apenas nas economias pré-capitalistas, porque após a apropriação dos meios de produção pelos capitalistas e a monopolização das terras pelos proprietários de terra, o valor de troca, isto é, o preço das mercadorias passou a ser determinado por esses três componentes: salário, lucro e renda da terra.
Smith conclui que o valor de troca ou preço era a soma de três componentes: o salário, os lucros e os aluguéis. Como os lucros e os aluguéis tem que ser somado aos salários para a determinação dos preços, onde a teoria dos preços de Smith foi chamada de teoria da soma. Uma mera soma dos três componentes básicos para o preço.
Lucro: Os lucros regulam-se pelo valor do capital empregue e são mais ou menos elevados na proporção da extensão desse capital. O lucro não é a remuneração de um trabalho, idem para a renda fundiária. O lucro é um adiantamento sobre o valor criado pelo trabalho. O valor que os operários acrescentam à matéria prima decompõem-se em duas partes, uma das quais paga os salários, e a outra os lucros que o empresário recebe. A taxa de lucro, i.e, a relação entre o lucro e o capital investido, tende a ser a mesma para todos, dado que o capitalista procura colocar os seus fundos onde eles rendem mais.
Renda Fundiária: a renda é