teoria do conhecimento- filosofo bacon
A teoria surge como uma disciplina autônoma na idade Moderna, quando o realismo metafísico dos gregos começa a ser criticado por filósofos como Descartes e Bacon, entre outros, que se ocupa de forma explícita e sistemática com questões sobre origem, essências e certeza do conhecimento humano.
Os filósofos Bacon e Descartes examinavam as causas e as formas do erro, sendo um novo estilo filosófico a análise dos preconceitos e do senso comum. Bacon elaborou a teoria critica dos ídolos, já Descartes elaborou o método de análise conhecido como dúvida metódica.
Bacon diz que para se conseguir o conhecimento correto da natureza e descobrir os meios de torná-lo eficaz seria necessário ao investigador libertar-se daquilo que ele chama "Ídolos" ou engodos que levam as noções falsas. Existem quatro tipos de ídolos para Bacon em sua teoria que são:
Ídolos da Tribo. São vícios inseparáveis da própria natureza humana, tal como o hábito de acreditar cegamente nos sentidos. Na Astrologia, por exemplo, ignora-se o que falha para ficar com as predições que resultaram conforme o esperado.
Ídolos da Caverna. São erros devidos à pessoa, não à natureza humana; trata-se de diferenças individuais de habilidade, capacidade. Alguns espíritos têm condições para assinalar as diferenças, outros, as semelhanças: outros indivíduos se detêm em detalhes, outros olham mais o conjunto, a totalidade; ambos tendem ao erro, embora de maneiras opostos.
Ídolos do Fórum. São erros implicados na ambigüidade das palavras; a linguagem é responsável. Uma mesma palavra tem sentidos diferentes para os interlocutores e isso pode levar a uma aparente concordância entre as pessoas.
Ídolos do Teatro. São as opiniões formadas em nós em decorrência dos poderes das