Teoria do Conceito

RESENHA

DAHLBERG, Ingetraut. Teoria do Conceito. Ciência da Informação, Brasília, DF, v.7, n.2, p.101-107, 1978.

A construção e empregabilidade das palavras aplicadas pelo homem desde a sua socialização bem como a lentidão como se deu a construção dos conceitos são algumas das formas com que se pode afirmar que deram origem as linguagens. Tais linguagens podem ainda, distinguir-se em linguagens naturais que são as linguagens diárias e as linguagens especiais, artificiais ou formalizadas que são as linguagens técnicas e científicas.
A linguagem facilitou a interação do homem com o objeto e a individualização do objeto a partir do tempo e do espaço como afirma Dahlberg. Dentro deste contexto, as linguagens possibilitaram a formulação dos conceitos individuais (específicos) e dos conceitos gerais (universais, comuns).
Segundo Dahlberg, a análise do conceito é todo enunciado sobre objetos que contém um elemento do respectivo conceito e que estes elementos identificam-se com as chamadas características do conceito que por sua vez traduzem os atributos das coisas designadas. Ou seja, se um conceito ainda não tem um nome, é possível formular um através da síntese das características do elemento. As características podem ainda distinguir-se em simples e complexas. As primeiras dizem respeito a uma única propriedade e as seguintes abordam mais de uma característica. Além disso, as características dos conceitos possuem duas espécies: características essenciais (necessárias) que se subdivide em constitutivas e consecutivas e características acidentais (adicionais ou possíveis) que se subdivide em gerais e individualizantes. Pode-se ainda atribuir funções às características dos conceitos como: ordenação classificatória dos conceitos e respectivos índices; definição dos conceitos; e formação dos nomes dos conceitos.
Ao comparar as características dos conceitos em que dois conceitos diferentes possuem uma ou duas características em comum, então há relação