Teoria do Ciclo do Produto

A Teoria do ciclo do produto de Vernon.

Vernon apresenta a teoria do ciclo do produto ao tentar entender por que um novo produto surge especificamente em um determinado país ou região, e que fatores contribuem para que, alcançando o mesmo certo grau de desenvolvimento, a empresa que o produz tenda paulatinamente a deslocar sua produção para outros locais. A essência da noção do ciclo do produto é a de que novos produtos se desenvolvem, atingem a maturidade, entram em declínio e eventualmente desaparecem. Para estabelecer a teoria, Vernon desenvolve algumas hipóteses:
1. Supõe-se que as empresas que operam em um certo país possuam condições de acesso e capacidade de exploração do insumo conhecimento tecnológico, proximamente iguais às existentes em qualquer outro país desenvolvido.
2. Para isso ser convertido na criação de um novo produto, os produtores mais aptos a desenvolver novos produtos, em qualquer mercado, serão aqueles que possuem um conhecimento anterior desse mercado.
3. Ao perceber uma necessidade do consumidos, abre uma janela de oportunidade para o desenvolvimento de um novo produto.
4. O modelo do ciclo do produto não fala da “inovação industrial em geral”, mas apenas da inovação em classes de produtos industriais mirados para consumidores de alta renda e cuja função de produção seja do tipo poupadora de mão-de-obra. Vernon vê o ciclo do produto em três estágios: A introdução, a maturação e a padronização. Na fase inicial do novo produto, a concorrência assume duas formas principais a de um pequeno número de produtores e um alto grau de diferenciação do produto. Na fase da maturação, a quatidade de produtores cresce, a oferta cresce e se torna mais diversificada, o que pressupõe esforços crescentes de diferenciação de produtos, enquanto a demanda, que também estará aumentando, se torna mais sensível ao preço. A intensificação da concorrência por meio de preços é algo presente neste estágio. Com a demanda pelo