Teoria de regimes

Instituições e Regimes – Institucionalismo Neoliberal
A participação de atores sub-estatais no cenário internacional, como empresas, organizações civis, etc., podem provocar diversas mudanças devido sua importância tanto para o Estado quando para o sistema internacional. A existência de outros atores para além do Estado é conhecida como pluralismo, ao qual critica diretamente a corrente teórica realista e assume a teoria idealista como uma escola progressista, por crerem que as empresas, organizações civis e até mesmo os indivíduos podem exercer grande influência nas decisões políticas do Estado.
A obra do professor estadunidense Robert Keohane, juntamente com seu professor Joseph Nye, trouxe os múltiplos atores da economia para as Relações Internacionais (RI) com objetivo de criticar o realismo e construir sua própria visão de mundo.
O Estado não é apenas o Estado, ele é composto por múltiplos atores de interesses próprios que cooperam ou disputam entre si por seus objetivos, e buscam conduzir o Estado conforme seus interesses. Em 1977 Keohane publica em parceria com Nye o livro “Power and Interdependence: World Politics in Transition”, onde examina a forma de como os Estados são vulneráveis por múltiplas influências de diferentes atores, além de explorar o transnacionalismo.
Com a evolução dos debates da corrente idealista, houve tentativas de explicar a natureza das RI, e autores como Keohane passaram a explorar sobre como as instituições afetam e influenciam as decisões dos Estados (KEOHANE, 1989). E mesmo no sistema anárquico do neorrealismo, as instituições internacionais poderiam ser reconhecidas como agentes quem relacionam-se com outros agentes e com a estrutura. Este grupo de instituições passou a ser chamado de “regimes”, e essa pesquisa passou a ser conhecida como “institucionalismo neoliberal”, que teve alguns pontos em comum com o neorealismo, ambos eram pragmáticos e positivistas.
Juntamente com Stephen Krasner e Joseph Nye, Robert