teoria de desvios
Erros
As grandezas físicas são obtidas por comparação com um padrão ou por leitura direta na escala de um medidor. O objetivo de medição de uma grandeza física é alcançar o seu valor real. Pode-se chegar, quando muito, após uma série de medidas, a um valor que mais se aproxime do real.
Ao se efetuar diversas medidas de uma mesma grandeza, muito provavelmente um operador não obterá os mesmos valores.
Erro é a diferença entre o valor medido e o valor real da grandeza. Os principais erros são chamados sistemáticos e aleatórios.
Erros sistemáticos
São erros provenientes de falhas do instrumento ou de falhas do operador. Os erros sistemáticos são de amplitude regular e influem na medida sempre num mesmo sentido, para mais ou para menos. Em geral, os cientistas experimentais buscam identificar e eliminar tais erros. Podemos citar como exemplos a calibração errônea do instrumento, relógio descalibrado, instrumento mal aferido, aproximações no modelo teóricos (equações), etc.
Erros acidentais ou aleatórios
São aqueles cujas causas são acidentais e variáveis. Os erros aleatórios podem ocorrer em diversas amplitudes e em qualquer sentido. Tais erros podem ser causados pelas variações das condições ambientais (variação de temperatura, oscilações na tensão da rede), ruídos, vibrações, atritos, desgastes, etc. Algarismos significativos
Em uma medida devemos sempre levar em conta todos os algarismos significativos (a.s). São considerados a.s. os algarismos que são corretos (obtidos pelo instrumento de medida) mais o primeiro algarismo duvidoso (avaliado pelo experimentador).
Como exemplo, imagine que um experimentador mediu o comprimento de uma barra com uma régua graduada em mm, obtendo C = 5,77 cm. Não se pode afirmar que o comprimento seja esse, pois o último algarismo, 7, foi avaliado. Por mais experiente que seja o experimentador, uma avaliação é sempre duvidosa. Mas como devemos contar o número de a.s.? Começamos a contar sempre