Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas, segundo Chiavenato (1993, p. 97) foi o movimento de reação e oposição a Teoria Clássica da Administração cuja ênfase era na estrutura organizacional sem a preocupação com as relações humanas. Os ideais desta escola foram trazer um novo aspecto para a recuperação das empresas que na época estavam em crise devido à quebra da bolsa de valores no ano de 1929, que causou uma grande recessão nos Unidos com um alto índice de desemprego.
ORIGENS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Apresenta-se abaixo a origem da Teoria das Relações Humana, surgida da necessidade de humanizar e democratizar a administração, aliada ao desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicológica.
NECESSIDADE DE HUMANIZAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
A Teoria das Relações Humanas revelou-se um movimento tipicamente americano e voltado para a democratização dos conceitos administrativos. Devido à necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando o operário dos conceitos rígidos e mecânicos da Teoria Clássica, adequado a novos padrões de vida americanos.
DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS HUMANAS
Outro fator importante foi o desenvolvimento das ciências humanas, especialmente a psicologia, que contribuiu com sua crescente influência intelectual, aplicando suas teorias na organização industrial, com isso demonstrando a forma inadequada dos princípios da Teoria Clássica.
As “ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin”
As contribuições filosóficas foram fundamentais para o humanismo na Administração, destacando-se Elton Mayo como fundador da escola e Dewey e Lewin como contribuintes para sua concepção, a sociologia de Pareto foi também essencial para constituição desta escola.
AS CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
Os resultados da Experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, foram determinantes instigar a oposição aos