Teoria das relações humanas
Essas teorias criaram novas perspectivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e assim: de forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do "Homo economicus" o trabalhador passou a ser visto como "homo socialis".
A partir de então que começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisões e na disponibilização das informações acerca da empresa a qual eles trabalhavam. Ênfase: pessoas
As três principais caraterísticas desses modelos são:
1 O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico. 2 O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica. 3 Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e auto realização. A Teoria das Relações Humanas, surgiu nos Estados Unidos como consequência imediata das conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração.
A origem da Teoria das Relações Humanas
1- A necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano.
2- O desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia.
3- As idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt
Lewin foram capitais para o humanismo na administração.
4- As conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a