TEORIA DAS RELA ES INTERNACIONAIS
4474 palavras
18 páginas
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS O autor inicia a tese afirmando que o enfrentamento Leste/Oeste morreu, e o enfrentamento Sul/Norte o substitui. O Leste sabíamos muito bem do que se tratava, uma ideologia pronta e bem definida. Mas, o retalhamento do Sul é notável, a divisão e a multiculturaliedade gritam aos olhos. O “inimigo”, agora, que substituiu é atomizado, imprevisível não pode ocupar o mesmo espaço sólido que era ocupado pelo Leste. O adversário não é dado, pronto, único, o Norte o definirá, e o temerá, devido à instabilidade. O terceiro mundo não é o mais rico, nem mais unido, nem mais hostil que ele era há dez, vinte anos. Se o eixo Norte/Sul era o da solidariedade e compaixão, torna-se o do perigo e da hostilidade. Entretanto, quando olhamos no eixo leste-oeste, as forças se equiparam militarmente, economicamente entre outros pontos, mas com o Sul não há essa equiparação. O Sul se vê como os novos bárbaros em face de um Norte supostamente reunificado, imperial, depositário dos valores universais da civilização liberal e democrática. E o Norte tinha a obrigação de levar a cultura e civilização a esses povos, e caso não aceitassem, o Norte tinha o direito de destruí-los. Levando o Império, antes solidário com o Sul, agora, ver a necessidade de combatê-lo. Essa transição do Sul com compaixão até ser temido, o autor trouxe três etapas: a primeiro é a vitória da democracia, triunfo do liberalismo, quando combateu o comunismo, no segundo esse otimismo se mostrou infantil, pois a reunificação do norte não é integra, é, por outro lado, frágil. Enfim, a paz, a prosperidade, de uma América “mais doce e mais gentil”, suscita apenas bocejos. E o terceiro, e último movimento, é o retorno à “massa dupla”, isto é, lados contrapostos, mas dessa vez o Sul toma partido. Essa divisão, por essa vez, é entre “o humano e o animal”. Na ideologia de Políbio as nações que entram em combate não se enfrentam apenas nesse momento,