Teoria das filas
RAFAELLA DE JESUS BRITO
TEORIA DAS FILAS
Trabalho apresentado à Faculdade Pitágoras Campus Betim - Curso Engenharia de Produção como pré-requisito para aprovação na disciplina Pesquisa Operacional: Simulação.
Professor: José Roberto Alves Rogério
Betim
2015
TEXTO 1
Todos nós já passamos pelo aborrecimento de ter que esperar em filas. Esperamos em fila quando estamos num engarrafamento, quando estamos no supermercado, nos bancos e em muitas outras situações. As formações de filas ocorrem porque a procura pelo serviço é maior do que a capacidade do sistema de atender a esta procura. A razão pelo qual não aumentam a capacidades de atendimento pode ser resumida basicamente por dois motivos: inviabilidade econômica e limitação de espaço. Dessa forma, a Teoria das Filas tenta através de análises matemáticas detalhadas encontrarem um ponto de equilíbrio que satisfaça o cliente e seja viável economicamente para o provedor do serviço.
As filas têm o lado desfavorável do custo, este fato é válido em qualquer ambiente. Por exemplo, na fábrica a existência da fila em um determinado equipamento pode ocasionar um aumento no tempo do ciclo de produção. As consequências disto podem ser aumento no custo e atrasos no atendimento aos pedidos dos clientes.
Apesar de não serem simpáticas e causarem prejuízos, temos que conviver com as filas na vida real, visto ser antieconômico superdimensionar um sistema para que nunca exista filas. O que se tenta obter é um balanceamento adequado que permita um atendimento aceitável pelo melhor custo e melhor benefício. Existem situações que o dimensionamento deve ser feito pelo pico da demanda, ou seja, o atendimento deve ser imediato para todos que chegam. Este caso pode ser exemplificado pelos computadores centrais das empresas de aviação, com milhares de terminais em aeroportos e pontos de vendas de passagens.
A modelagem de sistemas pode ser feita por duas abordagens inteiramente diferentes entre si: