Teoria das Elites
- Elite: (por Pareto) reunião em categoria de pessoas que possuem os mais altos índices de capacidade em diversos ramos de atividade. Apenas acentua a desigualdade de atributos individuais em todas as esferas da vida social.
* Elite governante: compreende os indivíduos que direta ou indiretamente participam de forma considerável da governança de um Estado.
Para Pareto, ao fazer uma curva de distribuição da riqueza, obter-se-iam, na maior parte das sociedades, curvas semelhantes nas observações feitas nestas elites a partir de critérios como nível inteligência ou grau de poder ou influência política e social.
- Para Mosca, independente do grau de desenvolvimento de uma sociedade, elas possuem duas classes de pessoas – uma classe que dirige e outra que é dirigida. A primeira, menos numerosa, desempenha todas as funções políticas, monopoliza o poder e goza das vantagens que o poder traz consigo, enquanto a segunda, mais numerosa, é dirigida e controlada pela primeira de uma forma que ora é mais ou menos legal, ora mais ou menos arbitrária e violenta. Este domínio se dá graças à organização da minoria.
- As elites governantes, entretanto, não formam um grupo homogênio, sendo definidas por diversas “aristocracias” (principalmente em Mosca).
- Pareto acentua sempre a universalidade na distinção entre elite governante e massas, enquanto Mosca dispõe-se a reconhecer os traços distintivos da moderna democracia.
- Para Mosca, a própria classe política é influenciada e contida por muitas “forças sociais”, e as elites não se impõem apenas pela força e pela impostura, mas representam de alguma maneira os interesses e propósitos dos grupos mais importantes e influentes dentro da sociedade.
- Em Mosca, a elite não está apenas colocada bem acima do restante da sociedade, estando intimamente ligada a ela, através de uma subelite, um grupo maior que compreende a classe média – o qual, de acordo com seu nível de moralidade,