Resenha do filme Melancholia
ENTRE MOVIMENTOS PLANETÁRIOS E O FIM PSICOLÓGICO DO SER
Vanessa Martins de Oliveira¹
Loraine Oliveira Duarte¹
Melancholia é uma produção Dinamarquesa com colaboração Sueca, Francesa, Alemã e Italiana e dirigida por Lars Von Trier. Lançado em Maio de 2011 no 64º Festival de Cannes, se destaca por dividir-se entre os gêneros de ficção científica e histórico/psicológico em um cenário bem 'fantasioso'. O filme tem como tema o fim do mundo e o mesmo rendeu à atriz Charlotte Gainsbourg o prêmio de melhor atriz no festival de Cannes. O filme passa-se em duas partes. Inicialmente, ele começa com diversas cenas sem conexão e sem sentido onde mostra ao fundo coisas sendo devastadas, tudo em câmera lenta dando assim a ideia melancólica da destruição. A primeira cena, escolhida pelo diretor é o momento em que a Terra colide com um planeta fictício chamado Melancolia. Segundo ele, essa cena teve a intenção de mostrar mais o cenário psicológico humano do que o próprio acontecimento em si. A primeira parte começa retratando o casamento de Justine (Kirsten Dunst), onde logo no inicio a limusine onde levava o casal de noivos fica presa em uma estreita passagem rumo à festa de casamento no hotel de sua irmã Claire (Charlotte Gainsbourg) e seu cunhado John (Kiefer Sutherland) e o casal tem que terminar o percurso a pé, até então eles riem da situação, entretanto, isso seria o sinal do fim do que parecia o começo para o jovem casal. Ao chegar à festa, de uma forma mística, Justine olha para o céu e percebe o que irá acontecer, a colisão de um planeta com a