Teoria da velhecimento
Desde a Antiguidade, a atenção dos pensadores e dos povos voltou-se para temas como causas de envelhecimento, como prolongar a vida, a busca de processos de rejuvenescimento (a fonte da eterna juventude). Muitos autores consideraram a velhice uma enfermidade crônica comum a todos os humanos. Para Aristóteles, por exemplo, a velhice era como “uma doença natural”, e Sêneca afirmava que era uma doença incurável.
Henry Ey opõe-se à relação idoso-enfermo. Distingue a senescência ou envelhecimento da senilidade ou decadência das funções psicofisiológicas, que é sua expressão patológica. Considerando a senilidade não só como a mera aceleração do processo de envelhecimento, mas também como um envelhecer diferente e anormal.
Assim como a velhice já foi comparada à enfermidade, é comum algum tipo de analogia entre a criança e o idoso. A velhice levaria a uma situação mental semelhante à da infância, como os romanos dizia: a senectude é outra infância. Romano Guardini Considera Muito superficial a analogia entre a infância e a velhice, que dá a esta o nome de senda infância. A criança é mais frágil e menos capaz de defender-se por si mesma. Além disso, são idades totalmente diferentes: por um lado, enquanto em uma predomina o crescimento e o futuro, na outra prima a decadência; por outro, o esforço vital tende a conservar o já existente e a retardar o processo de deterioração.
Na atualidade, as teorias genéticas afirmam que o ciclo vital, seja de uma célula ou organismo, é geneticamente determinado. Os genes contem a informação ou o programa que determina o processo de envelhecimento, de modo semelhante ao que determina a cor dos olhos ou dos cabelos. Para outras teorias genéticas como a da mutação somática, o envelhecimento seria o produto do acúmulo gradual de células modificadas, que não funcionam normalmente.
Segundo outras teorias biológicas (não genéticas), envelhecimento é produto do acúmulo progressivo de elementos tóxicos em células e