Teoria da Pulsão - Antropologia
Distinção entre instinto e pulsão
• Por pulsão entendemos algo diferente de instinto, já que as pulsões não apresentam um objeto predeterminado biologicamente.
• As formas de satisfação são das pulsões são variáveis.
•Elas são insaciáveis, uma vez que dizem respeito ao desejo e não à necessidade.
•Está entre o somático (corpo) e o psíquico (mente).
Importância antropológica da distinção entre instinto e pulsão
•Está na base da diversificação, heterogeneidade e identificação da experiência humana.
•A distinção entre instinto e pulsão é fundamental para estabelecer a Ordem Social e Jurídica
•A Ordem Social e Jurídica se baseia na idéia de liberdade e responsabilidade (valores éticos).
•A liberdade se relaciona à escolhas e decisões.
•A responsabilidade se relaciona à qualidade da resposta às escolhas e decisões.
•A diversidade cultural se assenta sobre a ideia de pulsão.
•A forma do ser humano consumir suas energias psíquicas e corpóreas produz o fato cultural.
•O fato cultural constrói os limites da Ordem Social e Jurídica (práticas lícitas e ilícitas).
•As normas impeditivas e/ou permissivas referem-se ao desejo produzido no interior de determinada cultura.
•Proibir ou permitir não é uma necessidade (instinto). Refere-se ao desejo (pulsão de vida e de morte).
Conflito permanente
Para Freud, o homem é possuidor de um permanente conflito entre pulsões antagônicas existentes em seu interior.
Teoria das pulsões
• Esta teoria surge em 1920, a partir do texto “Mais Além do Princípio de Prazer”, onde Freud desenvolve a noção de pulsão de morte (Thânatos) e pulsão de vida (Eros).
•A teoria está ligada à lógica da constituição do sujeito (falo, falta, castração), e, portanto, ao Édipo Estrutural.
•Ela leva em conta a psicose e aponta diretamente para a sublimação (aceitação da falta).
•Freud percebe a existência da pulsão de morte a partir de sua