Teoria Da Politica E Do Estado
Desde 2014, o Estado Islâmico vem sendo largamente abordado pela mídia ocidental. Deve-se isso ao grupo terrorista sunita que anunciou seu novo líder, Abu A-Bagdhadi que se autoproclamou antigo sucessor de Maomé (califa), que possuí autoridade politica legitimada pela religião islâmica, na região situada ao noroeste do Iraque e em parte central da Síria.
A história do grupo terrorista está relacionada com a crise politica que desencadeou no Iraque após a guerra iniciada em 2003, que foi iniciada dois anos após o atentado terrorista de 11 de setembro, conhecida como Guerra do Iraque.
Em recentes noticias, o Estado Islâmico tem chocado o mundo com suas ações extremas contra a população civil da Síria e do Iraque, com massacres de cristãos e xiitas, estupros, decapitação de jornalistas estrangeiros e atualmente a destruição estátuas milenares na cidade de Mosul.
O objetivo é a expansão do seu califado por todo o Oriente Médio, que se pautaria pela Sharia, que é a Lei Islâmica interpretada a partir do Alcorão e estabelecer conexões na Europa e outras regiões do mundo. O proposito é realizar atentados que possa conferir autoridade através do terror.
Ou seja, a concepção de Jihad, ou Guerra Santa para o Islã que o objetivo é expandir o modelo teocrático radical islâmico de governo pelo mundo, por meio do terrorismo.
Filósofos como Hannah Arendt possuem outros pontos de vista. Partindo da constatação arendtiana de que a ação politica é sinônimo de liberdade, podemos admitir como “politica”, programas de desumanização, de eugenia, como objetivação do homem? A politica totalitária é responsável pela transformação da natureza humana, tornando possível o mal radical, absoluto e imperdoável. Nisso, a “polarização” dos regimes totalitários e a concomitante e paradoxal extinção do espaço de liberdade