teoria da percepção de skinner
O estudo da percepção na teoria skinneriana pode ser dividido em duas etapas: estudo do comportamento perceptivo como precorrente; estudo dos precorrentes do comportamento perceptivo.
No primeiro caso, a investigação passa pelo processo de resolução de problemas, no qual o comportamento perceptivo desempenha um papel fundamental modificando o ambiente, o que permite a emissão do comportamento discriminativo e a solução do problema. No segundo caso, a investigação trata com uma série de outros comportamentos, tais como, propósito, atenção, e consciência, que modificam a probabilidade de emissão do comportamento perceptivo. A análise das relações entre o comportamento perceptivo e demais comportamentos culmina no esboço de uma teoria da percepção no behaviorismo radical, que é mais convincente do que explicações mentalistas que fazem uso da "teoria da cópia".
Tradicionalmente considera-se a percepção como o processo pelo qual entramos em contato com a realidade; entretanto,é explicada através da idéia de uma “cópia mental” do mundo percebido. Quando percebemos alguma coisa, “fabricamos”uma cópia mental do objeto, essa cópia é armazenada na memória e posteriormente pode vir a ser usada,no caso de uma rememoração. Esse modo de explicar a percepção é conhecido pelo nome de “teoria da cópia” ou “teoria da representação mental.No que diz respeito ao papel do sujeito na percepção,existem basicamente duas possibilidades: o sujeito como “percebedor”, um sujeito que “captura” percepções no sentido de “tomar posse delas”. De acordo com essa proposta, toda a percepção tem como resultado uma cópia do ambiente (experiência,idéia ou representação Outra possibilidade é considerar o sujeito como “recebedor de percepções”,A percepção começa no ambiente (realidade), mas a cópia mental continua sendo usada como meio