Teoria da História

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Teoria da História I
Jeanne Marie Gagnebin“Sete aulas sobre linguagem, memória e História”Grupo 2: Débora Queiroz – Luiz Gustavo – Talita Oliveira – Thaís Oliveira
Docente: Fábio Lopes
Heródoto
Poeta arcaico, nos traz um conceito onde sua fonte é a testemunha e ele privilegia sua palavra. Heródoto quer falar somente daquilo que viu ou que ouviu falar, e apenas escreve aquilo que em seu conceito são dignos de memória, como os de bravura, os que dão orgulho a nação para que estes não caiam no esquecimento, buscando lutar contra o esquecimento dos fatos.
Como Heródoto dá ouvido apenas às testemunhas, a um passado mais recente, ele acaba por ter uma visão limitada, porque o anterior ao passado que ele irá relatar, um tempo mais longínquo, não há como ser relatado, se perde com o tempo, com o passar das gerações e ele não dá importância às origens. E ao relatar uma história, ele parte do seu ponto de vista ou de sua testemunha, daquilo que viram, proporcionando assim a possibilidade de mudança do discurso. Ele não utiliza documentos para reconstruir o passado.
Com isso ocorreu uma oposição aos mitos gregos, pois ele se delimita em relação aos discursos míticos, pois falam de um tempo ainda mais longínquo, do tempo das origens, e sem os deuses ele não pode saber daquilo que ele não viu. E ele procura sempre manter o leitor ou ouvinte interessado em seu texto, valorizando a história, até mesmo acrescentando coisas que não ocorreram, criando alguns mitos.
Suas inovações
Heródoto ao privilegiar a palavra da testemunha, deu origem mesmo sem ter noção de estar fazendo isto, ao que conhecemos hoje como entrevistas.
“Inúmeras vezes, no decorrer de sua narrativa, o nosso viajante menciona as suas fontes”. Ato obrigatório para os historiadores, ao apresentar suas fontes ele é capaz de sustentar sua tese.
O desejo de Heródoto em conservar a memória, resgatar o passado e lutar contra o esquecimento, religando o presente ao passado,