Teoria da história e reabilitação da oralidade
Curso de História
Aluna: Bianca Costa
Teoria da história e reabilitação da oralidade: convergência de um processo
Desde o princípio do texto nota-se a importância que a autora dá a questão de que a História Oral encontra-se presente desde os primórdios dos tempos. Ao mesmo tempo, destaca diversos autores que falam sobre este assunto, como por exemplo: Joutard que discorre sobre o precursores e sobre a ruptura com a oralidade no decorrer do século XIX, assim como sintetiza a lenta retomada em direção à História Oral.
Acredito que uma das idéias principais do texto seja a de que o termo
História Oral não explica toda metodologia que ela implica, ou seja, é muito mais complexo do que se acha.
Encontra-se como objetivo da autora, demonstrar como a História Oral, depois de ser amplamente utilizada no passado, foi perdendo o seu espaço, para somente no século XX retomar a sua “posição”. Sendo assim, destaca-se a importância deste tipo de se fazer História, pois, segundo Núncia Constantino
“através da análise do processo de reabilitação da História Oral, também é possível visualizar as grandes transformações que ocorreram na historiografia em tempos recentes.” (Constantino. pg 39)
Destaca-se que a concepção da História como ciência remonta ao século V a C, quando deixa de ser considerada lenda. Esta será uma palavra amplamente utilizada por Heródoto. Homero, por sua vez, deixa clara a intenção de afastar-se do lendário. Neste momento a autora destaca diversas personalidades, como
Políbio (que estabelece as primeiras regras da crítica histórica, afirmando prezar mais a “vista” do que o “ouvido” para construir a nar-rativa do passao); Tito Lívio
(dedicou grande parte da vida escrevendo uma monumental história de Roma, cujas origens explica através de lendas recolhidas na tradição oral); Joutart
(conclui que o método histórico fundamentado unicamente no texto escrito havia feito grandes progressos entre historiadores), dentre