Libras
Tutor: Anie Borel de Oliveira Pereira / Prof. Dra Lilian Cristine Ribeiro Nascimento
Limeira, 24 de novembro de 2012.
Refletindo sobre a Surdez
No Brasil os movimentos mundiais refletiram-se nas propostas de atendimento iniciais. A primeira instituição especial foi o atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES), fundado no Rio de Janeiro, em 1857. Quando se inicia suas atividades sob a supervisão do professor Francês Ernest Huet, utilizava a língua de sinais. A surdez é uma deficiência auditiva como muitas pessoas preferem chamar-se caracteriza por uma dificuldade na recepção, percepção e reconhecimento de sons. A perda auditiva se divide em sensório neural, perda auditiva condutiva, perda auditiva, mista, congênita. Todo surdo tem direito a participar de uma comunidade surda de ouvintes e respeitada pela sua cultura surda e ter a responsabilidade de se comunicar durante suas necessidades cotidianas como atendimento médico, banco em qualquer estabelecimento comercial, enfim, todo direito de um cidadão. A aquisição da língua de sinais é também um direito assegurado no Brasil pelo decreto federal pela lei 10.436/2002 nº 5626, de 22 de dezembro de 2005 e, em São Paulo pela lei municipal nº 13.303 de 21 de janeiro de 2002, garantindo que a criança surda tenha direito a uma educação bilíngüe na qual a língua de sinais é a primeira língua e a língua Portuguesa é a segunda língua no sentido de que o processo de sua aquisição irá ocorrer com base na primeira língua. Os primeiros estudos formais sobre a língua brasileira de sinais datam na década de 1980. Nesses poucos anos de pesquisa há uma significativa produção acadêmica e literária que nos apontam a complexidade estrutural e funcional dessa língua. A Libras é uma língua de modalidade visual espacial que diferente das línguas orais auditiva utiliza-se da visão, para sua apropriação, e de elementos corporais e faciais organizados em movimento no espaço para construir unidade de sentidos