Teoria da História, dicionário das ciências históricas
Teorias da história
(pag. 740) De início é citado uma visão de Raymond Aron, sobre a Filosofia da história, dividida para este até Hegel, onde o ideal era “determinar de uma vez por todas o significado da evolução humana”, e depois de Hegel, onde se institui uma filosofia critica, analisando o conhecimento histórico. Em relação ao primeiro sentido chama-se “teorias da história”, podendo ser analisados modelos evolutivos para entender o destino das sociedades.
Teorias regressivas e cíclicas.
(pag. 740 e 741) A observação da natureza auxiliou no desenvolvimento dessas teorias, como na astronomia, que sugere algo permanente, mas ao mesmo tempo em que esta em movimento. Assim como percebemos na natureza uma degradação, em nosso meio ela também está ocorrendo. Independente de qual origem, sempre nasce uma nova existência, todavia são semelhantes as já existentes, ou as que já existiram. Para melhor compreensão cita-se Pilíbio, e exemplos históricos, de cunho político, de como estes regimes nasciam e eram abolidos e por vezes evocados novamente.
“Tal é o ciclo completo dos regimes políticos, tal é a sucessão natural que os modifica, que os transforma, que os traz de volta.” (GROBELIER, 1993:741)
Quando um desses regimes tinha êxito, este se encontrava delicado, pois dependia de um equilíbrio de poderes, contudo o fracasso é inevitável.
Está teoria é real até atualmente, encontrando-se em várias partes. Para o historiador Ibn Khaldun a degradação pode ocorrer em famílias, nas sociedades, nos reinos, nos impérios. “A vida nômade está na origem de toda história, tudo vem dela, tudo a ela retorna.” (GROBELIER, 1993:741)
O luxo é o começo da decadência. O tempo de triunfos é de pouca duração, Jacques Soustelle, estudando esta instabilidade, voltando-se a indígenas do México pré-colombiano, chegando a conclusão