nunca
O processo de industrialização de rochas ornamentais é dividido em duas etapas. O beneficiamento primário que consiste nas serragens ou desdobramento de blocos, que são os cortes feitos nos blocos (já abordados anteriormente). E o beneficiamento secundário, que abrange todos os processos de caracterização dimensional, de conformação e especificação do produto final. Nessa etapa da produção as placas, que já foram cortadas, passam pela seguinte ordem de acabamento: inicialmente é feito o levigamento das chapas (1º polimento), em seguida a placa vai ao forno para secagem, e é imediatamente seguido pela resinagem a vácuo, passa novamente pelo forno para secagem da resina, e depois a placa é polida, só então é feito o recorte nas bordas da chapa para aparar as pontas, e o processo é finalizado com a enceragem.
Esse acabamento superficial é o que ressalta a coloração, a textura e a aparência do material.
As operações do processo de polimento e lustro das placas de rochas reduzem a rugosidade da superfície serrada para intensificar e ressaltar o brilho. Isso é feito por meio de elementos abrasivos que, conduzidos em movimentos de fricção sobre o material vão desgastando o mesmo até que o polimento atinja a aparência desejada.
Esta atividade produz o fechamento dos grãos minerais ou cristais que formam as rochas criando uma superfície lisa, brilhosa, opaca e mais impermeável, comparado a uma face natural da mesma rocha. O processo é todo realizado em meio úmido, utilizando água como elemento de refrigeração. A vazão desta água é importante, pois ela determina o consumo de abrasivos e pode evitar, e até minimizar, a perda da qualidade do polimento. As politrizes manuais (1 cabeçote), politrizes de ponte (1 a 2 cabeçotes) e politrizes multicabeçotes (5 a 20 cabeçotes), são os equipamentos mais utilizados no polimento, por serem linhas de politrizes mais modernas e eficientes, que possibilitam o processamento de chapas de até 10-15 cm de espessura e