teoria da filosofia

O Direito na Antigüidade. A Cidade Antiga . O Direito Grego A crença de vida posterior a morte é muita antiga. Na Grécia e Roma a morte representava uma mudança de vida, com continuidade desta na morada subterrânea . O culto aos mortos e a religião familiar foram importantes para o surgimento de crenças e normas . Acreditava-se que a vida continuaria após a morte física. O morto necessitaria de uma sepultura, o local de repouso, e culto específico de seus descendentes; em troca a sua família teria proteção, bem estar e fartura. Sem a sepultura, estaria condenada a sua alma a errar perdida para sempre, sob a forma de larva ou fantasma, sem nunca mais receber as oferendas de que necessitava. Deste modo a privação da sepultura era um castigo terrível imposto. Os mortos eram tidos como entes sagrados, que eram venerados pela família; os gregos os nominavam de deuses subterrâneos e os romanos de deuses manes. O túmulo era o seu templo sagrado o qual se situava próximo ao lar, onde eram proferidas rezas e oferendas. Outra crença importante para gregos e romanos era o fogo sagrado. Em toda casa existia um altar no qual ardia uma chama denominada de fogo sagrado. Esta era permanentemente mantida acesa pelo “pater familias”, pois tinha o significado de perpetuação, ou seja, o fogo só seria extinto com o fim da família . O “pater familias” era o grau máximo dentro da estrutura familiar, cargo assumido pelo patriarca. O fogo era cultuado como os mortos com rituais especiais, oferendas e orações. Acreditava-se que ele purificava os pecadores. Assim a religião doméstica com o culto aos mortos e do fogo sagrado exerceram fundamental importância nas normas antigas da Grécia e de Roma. O culto só poderia ser feito na presença da família; a lei proibia ao estrangeiro a sua participação, pois este poderia perturbar o repouso dos entes familiares mortos. O direito de sucessão da religião doméstica era hereditário e para os filhos do sexo masculino, pois