Teoria da dependência
Trabalho de Desenvolvimento Econômico
Matéria: Desenvolvimento Econômico
Professora: Marlene
Alunos: Victor Vega.
Teoria da Dependência
A teoria da dependência foi criada na Cepal( Comissão Econômica para a América Latina ) por Raúl Prebish. Teoria essa que foi desenvolvida nos anos 60 principalmente por Fernando Henrique Cardoso, sociólogo brasileiro que depois tornou – se presidente do país, e Enzo Faletto, sociólogo, historiador e economista chileno. A teoria é uma das duas vertentes da tese da relação “centro – periferia”. A qual tinha a seguinte essência, a periferia fornecia os produtos primários enquanto o centro os fornecia esses produtos já industrializados, causando então um grande desnível econômico. De onde surgiram duas teorias ligeiramente diferentes, teorias da dependência “pessimista“ e “otimista”. A tese de Cardoso e Faletto refere – se à teoria otimista. A teoria da dependência “pessimista” dizia que a exploração, o atraso e o subdesenvolvimento da América Latina teriam atingido níveis irreversíveis, não sendo mais possível uma solução fora da reação das classes subalternas. Ou seja, que não havia outro meio de reverter tal situação há não ser com uma revolta popular, da classe que é apenas explorada. Já que todo poder econômico estava centralizado nas metrópoles e na elite local. Os quais não se importavam com os problemas sociais, políticos e econômicos próprios da sociedade local, fazendo com que a população não se beneficiasse dos lucros, já que os mesmos eram revertidos para os países “centro” e não investidos nos países “periféricos”. Já a teoria da dependência “otimista” vislumbra uma saída para que os países dependentes alcancem à independência econômica e sua entrada na economia internacional. Dizia que tais investimentos estrangeiros poderiam criar nesses países, algumas “ilhas de modernidade” em um “mar” de retrocesso e tradicionalismo. Tais ilhas tendem a educar e a servir de