Teoria da contabilidade
As organizações passaram a sentir a importância de identificar o conhecimento que possuem. Para tanto, a técnica de Análise de Redes Sociais apresenta-se como um aporte à construção de mapas de conhecimento.
Administrar e ter domínio do conhecimento existente em seu território é preocupação de toda empresa. Lew Platt, ex-presidente da Hewlett Packard (HP), expressou bem isso quando disse: “se a HP soubesse o que a HP sabe, nossa rentabilidade seria três vezes maior” (DAVENPORT e PRUSAK, 1998, p. XIII). Falar que o conhecimento com a globalização dos mercados - e com o aumento da concorrência e da competitividade - passou a ser visto como algo estratégico, capaz de dar sustentabilidade à empresa, não é nenhuma novidade. Mas, quando se pensa em alavancar conhecimentos existentes e adquirir outros, tais atividades podem ser apontadas como algo crítico. Para garantir que a gestão do conhecimento ocorra neste caso, é necessário identificar antecipadamente quais conhecimentos a organização já possui e quais ela precisa criar de forma sistemática, sem que despenda esforços desnecessários na execução dessas tarefas. Um passo inicial para a realização desse trabalho é a caracterização dos tipos de conhecimento existentes.
O conhecimento nas organizações é algo que tanto pode ser formal (explícito), encontrado em processos, documentos, fluxogramas, etc., quanto estar na informalidade (tácito), ou seja, internalizado nas pessoas. Neste último caso, a sua estruturação se torna um grande desafio às organizações, pois ele é transmitido, em grande parte, socialmente. Este processo se dá através das chamadas redes sociais, ou seja, redes de relacionamentos afetivos, profissionais e/ou de comunicação que reúnem pessoas com interesses comuns. Para que a empresa se beneficie da melhor forma da gestão do conhecimento, é essencial conhecer o funcionamento dessas redes, que também são