Teoria da contabilidade
Suzano Papel e Celulose
A dívida bruta, em 30/09/2013, era de R$ 12,0 bilhões. A dívida em moeda estrangeira representou 54,3% da dívida total da Companhia e em moeda nacional 45,7%. A Suzano contrata dívida em moeda estrangeira como hedge natural, uma vez que cerca de 50% das receitas são advindas de exportações. Essa exposição estrutural permite que a Companhia contrate financiamentos de exportações em Dólares e concilie os pagamentos dos financiamentos com o fluxo de recebimentos das vendas.
A dívida bruta verificada no período permaneceu estável na comparação com o junho/2013. A redução de R$ 853,3 milhões no caixa é explicada pelo investimento realizado e aumento no capital de giro no período. O saldo a desembolsar da linha de crédito do BNDES para o projeto Maranhão é de cerca de R$ 790 milhões.
A dívida bruta, em 30/09/2013, era composta por 93,3% de vencimentos no longo prazo e 6,7% no curto prazo. A Suzano tem concentrado seus esforços na busca de linhas com prazos mais longos e custos atraentes, e também financiamentos de projetos contratados com termos e condições favoráveis, tais como períodos de carência e amortizações gradativas, alinhados com a geração de caixa destes projetos. Em setembro de 2013, o custo médio da dívida em Reais era de 8,6% a.a. (vs 9,1% a.a. em setembro/2012) e em Dólar era de 4,7% a.a. (vs 5,2% a.a. em setembro/2012). O prazo médio da dívida consolidada no encerramento do trimestre era de 4,6 anos (vs 4,5 anos em setembro/2012).
A relação dívida líquida/EBITDA Ajustado ficou em 5,1x, resultado: (i) do incremento de R$ 861,4 milhões no endividamento líquido no trimestre, devido a redução do caixa, explicada na página 10; e (ii) do incremento de R$ 171,2 milhões no EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses findos em 30/09/2013 vs o EBITDA dos últimos 12 meses findos em 30/06/2013; e (iii) do gerenciamento do capex do projeto Maranhão, sem comprometer o avanço físico da obra.
Etapa 4
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