caso exploradores de caverna
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O Sr. Roger Whetmore, indubitavelmente foi vitima da traição e crueldade dos seus “amigos”. O mais agravante e imperdoável em relação ao crime foi a precipitação dos acusados, uma vez que tiveram orientação de um médico, estavam informados de que a partir daquele dia ainda poderiam sobreviver por mais 10 dias, ainda assim, entre 1,2, ou 3 dias no máximo após o contato com a equipe de resgate, praticaram o homicídio. Mataram Roger com crueldade e traição para servirem-se. Roger acreditava que poderiam encontrar outra solução que não fosse “sacrificar algum do grupo” não pensou apenas em si, mas em todos quando resolveu adiar o sorteio, no entanto foi traído e morto pelos “amigos” sem chance de defesa já que foram três contra apenas um. Era desnecessária tal crueldade, pois eles poderiam esperar até que o primeiro não suportasse as condições em que se encontravam e viesse a falecer, e assim, sem culpa alguma poderiam saciar-se. Qual direito tem um ser humano de tirar a vida de outro? O mais grave, sem necessidade. Matar alguém é crime tanto perante a lei quanto os costumes da sociedade. Eles não só cometeram um crime, e sim tiraram um bem mais precioso que uma pessoa pode ter, tiraram um direito de Roger “ o Direito a vida”. A vida é um bem indisponível e que ninguém tem o direito de tirar do outro. Nenhuma vida tem mais valor que outra, todas possuem o mesmo valor e peso. No Brasil e em regiões de outros países pessoas morrem e fome e nem por isso há relatos de canibalismo para saciar tal fome. Diante dos fatos mencionados não há duvidas que os acusados praticaram de forma traiçoeira e consciente, sem piedade o crime de homicídio qualificado tipificado segundo o artigo 12, paragrafo segundo, inciso IV do código penal.