Teoria da comunicação e dos media
A Corrente Funcionalista A Corrente Funcionalista teve a sua origem partir dos estudos de Lasswell. Essa corrente tem a sua principal motivação de pesquisa nas funções exercidas pela comunicação de massa na sociedade, abordando assim as hipóteses sobre as relações entre os indivíduos, a sociedade e os meios de comunicação de massas. A partir de uma linha sociopolítica, tem como centro de preocupações o equilíbrio da sociedade na perspetiva do funcionamento do sistema social no seu conjunto e os seus componentes.
A teoria sociológica de referência para estes estudos é o estruturalismo-funcionalismo. O sistema social tem como principal objetivo o desempenho de funções de integração e de manutenção do sistema. Entre alguns modelos de funções, temos o de Wright, o de Lasswell e o de Lazarsfeld-Merton. Lasswell apresenta as funções de vigilância (informativa, alarme), correlação das partes da sociedade (integração), transmissão da herança cultural (educativa). Wright apresenta uma estrutura conceptual que prevê funções e disfunções dos meios, sendo estas funções recreativas. Já Lazarsfeld e Merton apresentam outras funções: a atribuição de status (estabilizar e dar coesão à hierarquia da sociedade); a execução de normas sociais (normalização); e o efeito narcotizante (disfunção).
Teoria Hipodérmica
A teoria Hipodérmica é o terceiro e principal grupo que compõe a Mass Communication Research, corrente voltada para o estudo dos efeitos de comunicação. Ao contrário da abordagem funcionalista, aqui o eixo das preocupações é o indivíduo.
Esta teoria inicia-se nos meios de comunicação, que atingem os indivíduos provocando determinados efeitos. Os meios são vistos como omnipotentes, causa única e suficiente dos efeitos verificados. Os indivíduos são vistos como seres indiferenciados e passivos, sendo divididos de acordo com grandes características como idade, sexo e classe socioeconómica.
A Escola de Frankfurt e as suas derivações