Teoria da cibercultura
Vanessa Machado de Oliveira
Teoria da comunicação II
Teoria da cibercultura
A cibercultura pode ser entendida como uma formação histórica de cunho prático e cotidiano, cujas linhas de força e rápida expansão, baseadas nas redes telemáticas, estão criando, em pouco tempo, não apenas um mundo Próprio mas, também um campo de reflexão intelectual pujante, dividido em várias tendências de interpretação.
Os primeiros estudiosos que se interessaram em conferir ao termo cibercultura um sentido teórico, foram Pierre Lévy (1997) e Arturo Escobar (1994).
Em meados dos anos 1990, a internet começou a sua trajetória de popularização, alcançando as proporções que tem hoje, exigindo assim do termo cibercultura um sentido teórico reflexivo. O termo cibercultura foi criado em 1964, por uma engenheira chamada Alice Hilton, foi ela quem fundou o Instituto de Pesquisas Ciberculturais. Hilton usava o termo para se referir as mudanças que o mundo passava na segunda metade do século XX, com um novo ciclo de desenvolvimento que se dava através da expansão dos maquinismos informáticos de processamento de dados e geração de comunicação.
Cibercultura é a expressão que serve à consciência mais ilustrada para designar o conjunto dos fenômenos cotidianos agenciado ou promovido com o progresso das telemáticas e seus maquinismos. Afinando o conceito um pouco mais , poderia bem ser definida como formação histórica ao mesmo tempo prática e simbólica, de cunho cotidiano, que se expande com base no desenvolvimento das novas tecnologias eletrônicas de comunicação.
A cibercultura é uma nova cultura que não nega as culturas anteriores como a oral ou a escrita, pelo contrário, ela é um prolongamento, uma evolução, assim como a linguagem oral evolui para a escrita. Analisando desta maneira, com a internet (cibercultura) a linguagem tente a evoluir para uma maneira mais simples e de rápida compreensão, tornando assim a cibercultura a última escala de evolução