6 Teoria da Burocracia Segundo Chiavenato (2003, p.258) a burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. As origens da burocracia – como forma de organização humana – volta à época da Antiguidade, quando o ser humano elaborou e registrou seus primeiros códigos de normatização das relações entre o Estado e as pessoas e entre as pessoas. A teoria da burocracia foi formalizada por Max Weber, sociólogo alemão que implantou nas organizações o sentido de racionalização, caracterizada pela crescente ênfase no conhecimento técnico-científico, nas estruturas formais de autoridade, na crescente regulamentação, na profissionalização, na ênfase no mérito como forma de ascensão social e legitimação da autoridade, dentre outras. A burocracia é a organização típica da sociedade moderna democrática e das grandes empresas. A autoridade legal, por esse motivo, não abrange apenas a moderna estrutura do Estado, mas principalmente as organizações não estatais, particularmente as grandes empresas. É a organização eficiente por excelência. E para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e minuciosamente como as coisas deverão ser feitas. Conforme Chiavenato (2003, p. 258) a teoria da burocracia surgiu pois as teorias anteriores como Administração Cientifica, Teoria Clássica e Teoria das Relações humanas se mostraram insuficientes para resolver questões como o alto crescimento das organizações, o fato de milhares de trabalhadores terem de ocupar diferentes níveis hierárquicos e a necessidade de serem dirigidos e controlados. Para Max Weber, a Teoria da Burocracia demonstra características como caráter legal das normas e regulamentos, caráter formal das comunicações, caráter racional e divisão do trabalho, impessoalidade nas relações, hierarquia de autoridade, rotina e procedimentos